
Estamos comemorando a retomada de todas as nossas atividades e programas a partir de nossa nova sede, junto a entrada do Parque Nacional. E as residências de retorno é como estamos nomeando este novo programa, dirigido exclusivamente à comunidade de pesquisadores do MXX, os nossos amados xique-xiquers.
Os pesquisadores ficam agora alojados em uma ruína bicentenária totalmente restaurada. Cada ciclo de retorno conta apenas com duas vagas, ou seja, ateliê, cozinha e banheiro serão compartilhados durante a permanência no programa. Cada participante dispõe de quarto privativo. A convocatória está orientada para a continuidade de pesquisas iniciadas durante residências prévias ou novos projetos pensados para as especificidades do território/comunidade que atuamos. A residência é autodirigida e pode contar com a interlocução dos diretores do Mirante, como também, com encontros online com curadores afiliados.
Elegibilidade: comunidade de pesquisadores residentes do Mirante Xique-Xique, participantes dos grupos de estudos do Mirante (GE Colaborações com a Natureza), além dos artistas e pesquisadores que nos visitaram nestes quatro anos de atividades continuadas.
ARTISTAS E PESQUISADORES SELECIONADOS 2025:
Malu Pessoa Loeb e Rodrigo Mindlin Loeb
de 4 a 14 de julho
Gisela Motta e Chiara Banfi
de 22 de julho a 1 de agosto
Beatriz Lindenberg e Natalia Massi
de 4 a 14 de agosto
O MXX é um programa interdisciplinar de residências que trabalha na interseção de Arte, Comunidade e Meio Ambiente. Iniciado em janeiro de 2021, ele parte do desejo de se criar uma plataforma de pesquisas em um lugar remoto para que a agência humana possa se perceber simultaneamente insignificante e preciosa diante da imensidão da Natureza, queremos que os participantes e visitantes do nosso programa repensem as consequências da centralidade humana nas relações com o meio ambiente. Entretanto, o Mirante atua em outras frentes além das residências, nossa missão é a criação de ferramentas teórico-práticas que promovam ideias de futuro sustentáveis e socialmente justos na Chapada Diamantina. Somos também agentes da preservação da riqueza ambiental e cultural desta região, ao adquirimos uma montanha, estamos criando, em conjunto com outros moradores, um cinturão verde ao redor do Parque Nacional, com o objetivo de afastar as atividades mineradoras e do agronegócio das principais nascentes de água do estado da Bahia.
