Entendendo a arte como uma tecnologia afetiva de leitura, assimilação e vivência das experiências do mundo o trabalho de Luara Macari vem se constituindo como um processo que visa articular diferentes materiais (óleo, acrílica, nanquim, foto, vídeo, palavra) para construir um raciocínio subjetivo e sensitivo acerca da negritude, ancestralidade, espiritualidade, performatividade e territorialidade que atravessam o corpo e a experiência da artista. Estudante de arquitetura, escritora e pesquisadora, o trabalho de Luara traça um caminho do meio entre diferentes linguagens e expressividades. Entre o audiovisual, poesia, dramaturgia, fotografia, pintura e gravura a artista toma o preto e branco como partido estético mediador das camadas multidisciplinaridades e plurifacetadas que caracterizam sua produção. Desde 2020 Luara Macari vem se debruçando sobre uma pesquisa imersiva intitulada EWÊ, na qual a artista busca construir um vocabulário subjetivo acerca do axé imanente ao mundo vegetal.
January 9 – 19, 2021
Understanding art as an affective technology for reading, assimilating, and experiencing the world, Luara Macari’s work constitutes a process that aims to articulate different materials (oil paint, acrylics, India ink, photos, video, words) to construct subjective and sensitive reasoning about Black identity, ancestrality, spirituality, performativity, and territoriality that cross the artist’s body and experience. As an architecture student, writer, and researcher, Luara’s work traces a middle way between different languages and forms of expression. Between audiovisual, poetry, dramaturgy, photography, painting, and engraving, the artist uses black and white as aesthetic parties to mediate the multidisciplinary and multifaceted layers that characterize her production. Since 2020, Luara Macari has been dedicated to an immersive research project titled “EWÊ,” where the artist seeks to build a subjective vocabulary regarding the axé immanent in the vegetal world.
